Sudão do Sul, Chade e Eritreia são os piores países africanos para ser uma menina. A conclusão é do “Índice de Amizade às Meninas” publicado, na última sexta-feira, pelo Fórum de Políticas da Criança Africana (FPCA). Os pesquisadores que conduziram o estudo alertam que a pandemia da COVID-19 pode prejudicar os esforços para manter as meninas na escola e livres de violência.
O relatório do FPCA classificou 52 nações africanas com base nos direitos e bem-estar das meninas. O instituto julgou os governos em vários factores, incluindo saúde, educação, leis e políticas que protegem as meninas.
A Tunísia, África do Sul, Seychelles e Argélia lideram o “Índice de Amizade às Meninas”. O FPCA disse que as classificações foram determinadas mais pelo compromisso político e responsabilidade em garantir o bem-estar das meninas do que pela riqueza económica. Ainda segundo o Fórum, os governos africanos fizeram alguns progressos nos direitos das meninas, mas que a maioria dos países está a falhar devido a desnutrição até aos casamentos precoces.