Taxa de mortalidade por aborto inseguro reduz em Moçambique

A taxa de mortalidade devido ao aborto inseguro reduziu de 13 por cento para nove por cento em Moçambique.

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A taxa de mortalidade devido ao aborto inseguro reduziu de 13 por cento para nove por cento em Moçambique. A informação foi revelada pela Associação Moçambicana de Obstetras e Ginecologistas (AMOG).

Segundo AMOG esta redução resulta da divulgação da lei do aborto legal e seguro em vigor no país. O aborto inseguro provoca nove por cento das mortes maternas, em mulheres entre os 14 e os 21 anos. A AMOG, acrescenta ainda, que há uma tendência de redução. Longe das estatísticas, várias mulheres vivem num ciclo de abortos inseguros.

Anastácia Massingue, residente no bairro Polana Caniço, na cidade de Maputo, é parte dessas estatísticas. Com dois abortos feitos, conta que nunca tinha ouvido falar do aborto seguro. Por outro lado, Paula, mãe de um filho, disse que recorreu ao aborto seguro, quanto ela e seu esposo não se sentiam preparados para serem pais, uma vez que seu filho tinha apenas 13 meses.

Apesar da redução, porta-voz da AMOG, Nafissa Osman considera que o aborto inseguro ainda é um problema de saúde pública referindo que o foco é a sua eliminação para evitar a morte de mais mulheres no país. O aborto inseguro está classificado como uma das cinco principais causas de mortalidade materna em Moçambique.

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