A União Europeia (UE) vai desembolsar um pouco mais de 32 milhões de euros para o mapeamento de zonas de riscos de desastres naturais no rio Búzi, centro de Moçambique. A informação foi tornada pública esta quarta-feira pelo representante do Programa Mundial para Alimentação (PAM), Pierre Lucas, entidade gestora do projecto.
Para Pierre Lucas, a operação vai permitir uma identificação precisa de áreas propensas a desastres naturais e a elaboração de planos de resposta aos eventos climáticos. Falando aos jornalistas, Lucas disse ainda que, o mapeamento contribuirá, a longo prazo, para a mitigação dos efeitos adversos de eventos climáticos extremos, como ciclones, cheias e inundações, ao longo da bacia hidrográfica do Búzi.
O mapeamento está a ser conduzido em toda a bacia hidrográfica do Búzi, que abrange nove distritos das províncias de Sofala e Manica e os resultados deste exercício irão beneficiar mais de um milhão e cem mil habitantes que vivem nos 342 povoados situados ao longo da bacia. Moçambique é um dos países mais vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas no mundo.