Vinte e sete milhões de pessoas na República Democrática de Congo (RDC) enfrentam insegurança alimentar. Os dados representam cerca de 25 por cento de 87 milhões de pessoas do país.
O alerta foi emitido, esta terça[1]feira, pelo Programa Mundial de Alimentação (PMA) e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO). De acordo com a FAO e o PMA, os congoleses mais afectados são os deslocados, refugiados, repatriados, pessoas afectadas por inundações, deslizamentos de terra, incêndios e outros desastres.
As agências informaram que os congoleses precisam de acções urgentes para salvar vidas, reduzir as lacunas na disponibilidade de alimentos e proteger os meios de subsistência. O representante do PMA no Congo, Peter Musoko, disse que a analise do PMA e da FAO ajudou a chegar mais perto da verdadeira imagem da insegurança alimentar na RDC.
O alerta surge uma semana depois do lançamento do relatório do PMA e da FAO denominado “Pontos críticos da fome: avisos prévios da sobre insegurança alimentar aguda”. De acordo com o relatório, fome deverá aumentar em mais de 20 países do mundo.